quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A DIGNIDADE CUSTA UM PACOTE DE FEIJÃO NO HIPER BOMPREÇO DE PETROLINA/PE

Vivi ontem, dia 23/02/2013, uma fato que me deixou indignada, uma atitude de desrespeito, ignorância e má preparação profissional dos funcionários e da equipe do supermercado mencionado no título. A pessoa ofendida não fui eu, mas a natureza do problema e a minha interação com o ocorrido não me permitem ficar calada diante desse absurdo.

Estava com minha filha ontem e realizamos uma compra de alguns itens de alimentação e limpeza para nossa residência, enquanto aguardávamos na fila, fomos abordadas por um jovem de aparência humilde com aproximadamente 15 anos, que com educação descrição e um certo receio, me pediu que lhe comprasse um pacote de feijão.

Isso mesmo, um simples pacote de feijão, não me pediu dinheiro, não me pediu futilidades, não fez apelos, nem veio com frases prontas apelativas, apenas pediu um pacote de feijão, disse, inclusive, que iria buscar para que eu não tivesse que deixar a fila. Eu o encarei por alguns instantes e enxerguei fome, desespero, medo, humildade, enxerguei uma pessoa vítima de uma sociedade que no auge de sua ausência de perspectiva recorreu a um estranho para lhe prover o que um sistema público eficiente deveria assegurar a todos.

Eu concordei e ele agiu prontamente, foi até o corredor, buscou o feijão e retornou rapidamente, nem sequer escolheu um dos tipos mais caros ou de marcas mais consagradas, pegou um modelo simples, tradicional, tipo aquele que nossa mãe manda comprar quando não temos muito dinheiro, sei porque passei por isso na minha infância.

Foi o primeiro item a passar na minha lista, como demonstra o comprovante que demonstro acima. Tão logo foi feito o registro a empacotadora colocou o produto numa sacola e o entregou ao garoto.

Quando encerrou-se o registro das minhas compras, às 15h32min, realizei o pagamento, e enquanto terminávamos o empacotamento vi a moça que me auxiliava no caixa interceder numa situação um pouco distante dizendo “não façam isso, foi a moça aqui que pagou o feijão dele”, prontamente me atentei para o ocorrido e então percebi o absurdo: quando tentava sair do supermercado, pelo corredor de caixas, com o item na sacola, o segurança lhe tomou o produto, mandou que uma funcionária devolvesse à prateleira e o tangiam como quem tenta afastar um bicho ameaçador. Uma senhora que estava na minha frente na fila do caixa tentava explicar o ocorrido, mas não era ouvida pelos funcionários grosseiros e intolerantes. Enquanto isso o pobre garoto se silenciava diante do constrangimento, acuado num canto sem saber o que fazer ou para onde ir.

Dei de encontro com a funcionária que retornava com o feijão e imediatamente ORDENEI, sim ordenei aos gritos, que a mesma retornasse imediatamente e devolvesse o produto ao rapaz, pois eu havia realizado o pagamento.

E assim começou a confusão e a sucessão de absurdos que só pioraram a situação. A moça devolveu o produto ao rapaz e o mesmo rapidamente se foi sem que percebêssemos ou que um pedido adequado de desculpas lhe fosse ofertado.

O segurança informou que a medida fora tomada porque ele estava sem o recibo, porque estava importunando os demais clientes e porque estava andando pela loja com produtos na mão há algum tempo com aparência suspeita.

Ora, nada disso justifica a conduta, primeiramente, não encontraram nada escondido no rapaz, quanto ao recibo, não lhe deram a chance de explicar que eu havia pago, não procuraram explicações e nem me questionaram, antes de tomar medidas mais radicais. Ora, o produto estava em uma sacola e o garoto saia do corredor de caixas, tudo isso são indícios de que o pagamento havia sido realizado, por quem quer que fosse, mas nada disso foi levado à conta. O interessante é que frequento aquele estabelecimento há anos e nunca me pediram para verificar um produto sequer, nunca tive minha nota solicitada, nunca, assim como muitos outros acredito eu.

Outro funcionário logo se aproximou ao ver a confusão e informou que esse era o procedimento padrão, mas que padrão esse para se adotar!?! Então com meu carrinho cheio de mercadorias sugeri que, em cumprimento ao procedimento padrão, o mesmo verificasse item por item na nota se eu também não estaria subtraindo nada, pois saí do mesmo corredor que o garoto sem apresentar recibo, mas o mesmo informou que isso não seria preciso pois eu “era diferente”.

“Diferente”, um conceito meio complexo, já que acredito que sejamos todos diferentes, mas a minha falta de ingenuidade me fez concluir exatamente o que ele quis dizer, então solicitei que explicasse claramente, mas adverti-lo de que isso era discriminação, preconceito e até mesmo crime, acredito eu. Então ele ficou sem palavras, não soube mais o que dizer, não tinha mais o que dizer, enquanto nós, que demos uma voz àquele menino, esbravejávamos indignadas e um público já bastante grande, atento ao que era dito, questionava.

Aumentando a bola de neve que a situação se tornou me disseram que se eu desejasse fazer isso novamente deveria entregar a mercadoria fora do supermercado. Cada vez mais revoltada informei que o que faço com minhas mercadorias não era problema de nenhum deles, se quisesse eu poderia simplesmente derramar tudo ali, largado, e ir embora, porque diferentemente daquele menino, eu pude pagar por aquelas compras, e depois que passei daquele caixa tudo era meu, não sendo mais da conta de nenhum deles o que faço com meus produtos ou a quem entrego cada um deles, nem dentro, nem fora do supermercado.

Em mais uma tentativa frustrada de justificação me disseram que eu não estava ajudando o rapaz, pois ele provavelmente venderia o feijão para comprar drogas, acreditem, sim, me disseram isso, ali, descaradamente, na frente de todo mundo. Os profissionais supostamente sérios e preparados para assegurar a segurança do estabelecimento, para lidar com consumidores, para solucionar crises em um estabelecimento comercial de grande porte, é triste, mas eles fizeram isso.

Gente estúpida, mal preparada, de mente fechada, preconceituosos, julgando por estereótipos, taxam o rapaz de bandido, tomaram-lhe o produto. Eles sim é que me perturbam e me incomodam, não aquele menino que precisava de ajuda, que pediu ajuda, se bem que eles também precisam de ajuda, precisam urgentemente aprender como se trata uma pessoa com respeito, porque todos merecem respeito, TODOS!!!

Seguranças, supervisores, responsáveis pela administração, todos tentado justificar o injustificável. Mas a explicação é simples: discriminaram, taxaram, suspeitaram, acusaram e condenaram o rapaz sem uma chance de explicações ou defesa.

Não porque o mesmo tenha agido errado, não porque estivesse sem o recibo, mas porque era simples, humilde, estava mal vestido, um tanto quanto sujo, pedindo ajuda, estava receoso de ser expulso, se esquivando e depois de tantos nãos, procurava um ser humano que lhe ofertasse um pouco de solidariedade, mas acreditaram que ele não poderia ter pago um pacote de feijão que custou R$ 4,56 (quatro reais e cinquenta e seis centavos), e antes de apurar o ocorrido com responsabilidade, foram totalitários e intolerantes, todo esse absurdo por causa de um produto desse valor! Esse estabelecimento e esses funcionários incompetentes que não souberam lidar com a situação são uma vergonha para nossa comunidade, ou até mesmo para toda a raça humana.

ROZANI ALVES COSTA


Relatos de Rozani Alves Costa

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Da um ódio da ignorancia e preconceitos acho que é u m dos piores defeito d um ser humano , esse tipo deveria morrer pra deixar o Mundo menos poluído , oque tem de LIXO no mundo é coisa de louco viu !
VAGABUNDA ESCROTA ! VOCÊ MERECE MORRER PRA LIMPAR O MUNDO , LIXO .

Clike na foto e veja os comentários ignorantes e intolerantes que essa vadia teve a audácia de postar em seu facebook 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

PRECISA-SE DE ANJOS !

Pessoal , Estamos Organizando um Mutirão para limpeza do local e banho dos cães da dona Silva
(Senhora de 100 anos que faleceu ) . Precisamos de Voluntários e doações de rações , shampoo para os cães , Ou sabonetes (protex) , Produtos de limpeza , panos  , anti-pulgas , Ainda não sabemos se algum cão está ferido , mas parece que um esta com sarna . Se tiver algum Vet Solidário , Será de grande ajuda , quem pode nos ajudar ???? , VOLUNTÁRIOS : por favor confirmem na postagem no facebook de Paloma Holanda Cavalcante .

Zona Leste , SP , Proximo a avenida sapopemba (11)4112-1331


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Físicos querem provar se vivemos na “Matrix”

Até nisso eles querem manter a massa distraída. Eles ainda não descobriram o que é a verdadeira Matrix ? A Matrix de hoje não é um sistema de computador como na ficção, mas sua explicação é muito mais simples. 

A Matrix é este formato enganoso de mundo/ Sistema instituído, criado e colocado diante dos nossos olhos, pelo qual estamos acostumados, e que foi criado para manter a massa longe de sua realidade e das verdades. É uma falsa realidade... Se manter nesta Matrix é se acomodar com este mundo fabricado e não questiona-lo. É se satisfazer com os falso valores que a mídia e o governo nos impõem. Mas parecem que eles querem complicar o significado. Querem dar um falso rótulo a este entendimento tão lógico para distrair o povo desavisado... O que vivem de Ilusão pode se dizer que estão vivendo dentro da matrix , Pois não enxergam a Realidade desse Nosso Mundo podre !

O físico Silas Beane e uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bonn (Alemanha) querem provar se vivemos ou não numa realidade artificial. Para ele, todo o nosso universo é como a "Matrix" do filme de 1999, estrelado por Keanu Reeves.

De acordo com Beane, a "limitação da visão humana sobre a realidade" é que nos impede de perceber que estamos dentro de uma simulação de computador. Para perceber isso, há uma solução:

"montar a nossa própria simulação do universo", explica o cientista alemão.
Simulações como essa surgiram para explicar com funcionam as forças que "grudam" quarks e glúons (micropartículas atômicas) em prótons e nêutrons - formadores do núcleo atômico. Acredita-se que simular as reações em nível sub-atômico seria o mesmo que simular o funcionamento do Universo em si.

Apesar desses cálculos usarem os computadores mais potentes, é difícil recriar as condições iniciais do Universo, por conta do tamanho minúsculo dessas partículas. Para se ter ideia, cada uma dessas partículas mede um femtômetro 10-15 metros - isto é, um quadrilionésimo de um metro ou 0,000000000001 milímetros. Os cientistas só não disseram o que aconteceria se a gente descobrisse a Matrix.


Bom , particulamente eu acho que 90 % da Humanidade Criam uma Ilusão que tudo estar ok ! , isso é viver dentro da matrix ou seria apenas egoismo da sociedade ou questão de comodidade . Bom não sei ,apenas acho  que a Sociedade  não quer enxergar a REALIDADE HORROROSA DO MUNDO .

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Kaiowá de 15 anos é morto com tiro na cabeça



Kaiowá de 15 anos é morto com tiro na cabeça

Por Ruy Sposati, para o Cimi*

O Kaiowá Denilson Barbosa, de 15 anos, morador da aldeia Tey’ikue, foi encontrado morto no domingo, 17, no município de Caarapó (MS), em uma estrada vicinal a sete quilômetros do perímetro urbano da cidade, com um tiro na cabeça. Segundo relatos de testemunhas, Denilson e outros dois indígenas estavam indo pescar no sábado, 16, quando foram abordados por três pistoleiros ligados ao proprietário e arrendatário de uma fazenda vizinha à Reserva de Caarapó.
Os indígenas correram dos homens armados, mas Denilson acabou apreendido pelos pistoleiros e assassinado – segundo as testemunhas, além do tiro confirmado pela perícia criminal da Polícia Civil de Caarapó, o jovem Kaiowá levou mais um tiro na cabeça e outro no pescoço. Por questões de segurança, os nomes das testemunhas serão omitidos nesta reportagem.

Revoltados, familiares e moradores da aldeia enterraram o corpo de Denilson na fazenda onde ocorreu o assassinato, arrendada para a criação de gado e o monocultivo de soja. A comunidade também planeja realizar uma série de protestos para denunciar a ação violenta. Conforme o relato dos indígenas sobreviventes e as características da morte, os indícios apontam para execução.
Denilson, uma criança de 11 anos e outro indígena saíram no final de sábado para pescar no córrego Mbope’i, cuja nascente fica dentro da Reserva, e que cruza fazendas do entorno da terra indígena. Quando se aproximaram de um criadouro de peixes, foram abordados por três homens armados. Os sobreviventes identificam os três indivíduos – entre eles, um paraguaio – como ‘funcionários’ de um arrendatário da fazenda.
Os três homens atiraram contra os indígenas, que saíram em fuga do local. Dois deles conseguiram se esconder. Denilson caiu e ficou preso no arame farpado de uma cerca. Os três homens, então, o pegaram e passaram a desferir coronhadas na cabeça e no estômago do Kaiowá, mandando que ele se levantasse. Segundo os sobreviventes, quando se pôs de pé, Denilson foi alvejado com três tiros: dois na cabeça e um no pescoço.
FAZENDA EVACUADA

Os dois sobreviventes, ainda escondidos, viram, na sequência, os homens colocarem o corpo de Denilson na caçamba de uma caminhonete. Após a saída do veículo, os indígenas voltaram à aldeia para relatar o ocorrido à família. Impactado pela notícia, o pai de Denilson decidiu ir até a fazenda procurar o filho. Ao chegar ao local, conforme relatou, o pai do jovem assassinado não encontrou ninguém. A fazenda fora evacuada.
O corpo de Denilson foi encontrado por um caminhoneiro – segundo os indígenas, também funcionário de outra fazenda da região – que circulava pela vicinal, próxima à reserva, por volta das 5 da manhã de domingo, 17. Os indígenas acreditam que, após o assassinato, os pistoleiros desovaram o corpo de Denilson em uma estrada longe da fazenda, num entroncamento conhecido como “Pé de Galinha”.
Segundo a perícia criminal da Polícia Civil, Denilson foi encontrado com um tiro abaixo do ouvido. O laudo cadavérico do Instituto Médico Legal (IML), contudo, ainda não foi concluído. A Polícia já iniciou as investigações, mas não quis dar detalhes sobre o caso.
Segundo relatos, essa não foi a primeira vez que jagunços ligados ao fazendeiro atiraram contra os indígenas. Também, o problema da pesca é recorrente entre os Guarani e Kaiowá da reserva de Caarapó, onde vivem confinadas aproximadamente cinco mil pessoas em 3594 hectares de terra. Desde a criação do território indígena pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI), em 1924, os indígenas precisam pescar fora da área reservada, onde só há nascentes de córregos, mas não há peixes, sofrendo pressões e ataques de fazendeiros.
As reservas são áreas de confinamento criado pelo SPI durante o processo de espoliação dos Guarani e Kaiowá em decorrência da colonização do então Estado do Mato Grosso. O confinamento é apontado por especialistas como uma das principais causas dos suicídios e, consequentemente, da luta pela terra de ocupação tradicional travada pelos indígenas desde o início da segunda metade do século XX.